quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

PDT formaliza chapa de consenso para convenção estadual







A cinco dias da convenção regional, o atual presidente do PDT, Romildo Bolzan Jr., selou na tarde desta segunda-feira (31) o acordo pela unidade partidária, evitando a disputa interna. Os dois grupos chegaram a registrar as chapas, conforme determinam as regras da eleição, mas logo em seguida finalizaram os acertos que vinham sendo conduzidos desde a semana passada, concretizando a indicação de 10 cargos da Executiva pelo atual presidente e seis cargos pelo grupo liderado por Afonso Motta. Os cargos do Diretório estadual serão preenchidos em comum acordo pelos dois grupos políticos.

A chapa de consenso será homologada no sábado (5), a partir das 9h, na sede regional do PDT em Porto Alegre (rua Fèlix da Cunha, 311). Conforme o acerto, Romildo continua na presidência do PDT, tendo o ex-deputado Pompeo de Mattos como 1º. Vice-presidente; o suplente de deputado, Afonso Motta, como 2º. Vice-presidente; e o deputado Giovani Cherini como 3º. Vice-presidente. A deputada Juliana Brizola ocupará a secretaria-geral, sendo que os dois cargos de vogais serão indicados pela oposição, assim como a presidência da Fundação Alberto Pasqualini. Também são cargos da executiva os dois líderes na Assembleia Legislativa, da bancada e partidário. Os demais nomes da Executiva ainda não foram preenchidos.

Maturidade do PDT

Depois de aclamada a decisão, o presidente do PDT, Romildo Bolzan Jr., afirmou que “a partir de agora o partido tem um fórum político apropriado que é a executiva estadual e o diretório, que vai saber encaminhar os debates e será o nosso espaço de debate”. Disse, ainda, que as questões apontadas pelo partido devem ser encaminhadas para as conclusões do Congresso Nacional do PDT, que em abril estará finalizando as teses que começaram a ser discutidas aqui em Porto Alegre, em agosto. Segundo Bolzan, a eleição direta não é uma tese para ser politizada, mas deve ser debatida como proposta da bancada gaúcha. “Este é um momento rico de nosso partido, que chegamos através do desprendimento de todos para potencializar a nossa sigla”, destacou. Ao agradecer o empenho de todos pela unidade, salientou que “desta forma estamos construindo a maturidade do nosso partido”.

Ao se manifestar, Afonso Motta adiantou que o processo serviu para amadurecer o partido e que a intenção é dinamizar os debates internos, tornando o PDT um partido propositivo no cenário gaúcho, tendo em vista a rica história política da sigla. Destacou o empenho do líder da bancada do PDT, deputado Gerson BUrmann, que durante todo o debate se manteve firme no sentido de garantir o consenso e a unidade partidária. “Burmann representa o grupo de companheiros que se mobilizou inteiramente pelo consenso”, resumiu Motta. Ao se manifestar, o deputado Gerson Burmann confessou que sofreu forte pressão dos dois lados, ouvindo até desaforos, “mas o fundamental é que o PDT está saindo fortalecido para as eleições de 2012, priorizando a eleição de Porto Alegre e de Caxias do Sul, o crescimento da sigla e contribuindo com ideias e sugestões para fortalecer a nossa militância”. Também foi fundamental para a concretização do consenso a atitude do deputado Gilmar Sossella, que embora indicado para a secretaria-geral, desistiu do cargo em favor da unidade partidária, lembrou Burmann, que contou com a colaboração de toda a bancada no legislativo.

O deputado Giovani Cherini reafirmou que a discussão sobre eleição direta ganhará novos contornos dentro da executiva. E o ex-deputado Pompeo de Mattos assegurou que esse tema será levado para discussão na executiva nacional.

O acordo entre as duas partes foi presenciado por membros da atual executiva e apoiadores dos dois grupos políticos.


REUNIÃO DA COORDENADORIA REGIONAL DO PDT DA GRANDE SANTA ROSA



Aos 27 dias do mês de Dezembro do ano de 2011,na sede do CTG Rancho da Amizade, de Santo Cristo, reuniram-se representantes do PDT da região do Grande Santa Rosa. As 20:30 horas foi dado inicio aos trabalhos. Após o processo eletivo,manifestações dos representantes dos diretórios municipais, relatando a situação do partido nos municípios. Prefeito Eduardo Loureiro de Santo Ângelo relata situação nas missões, sugere organização para o enfrentamento. De Paula retoma a palavra e relata intensa atividade no ultimo ano. A seguir o vice presidente Pompeo saúda a todos. Conclama a organização, trabalho e estratégia para eleger vereadores, com ação e atitude. Na política não existe espaço vago. E preciso ocupar os espaços. Encerra recitando em homenagem a Brizola, Jango, Pasqualini e Getulio. A seguir, para encerrar Romildo Bolzan, relatou realidade no Estado. Perspectivas para o futuro. Decisão de apoiar Fogaça. Registrou que o PDT hoje e um partido interiorano. O quanto repercutira a eleição municipal na estadual

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

José Serra



José Serra foi presidente da União Nacional dos Estudantes – UNE entre 1963 e 1964, ano em que o Golpe Militar forçou-o a buscar exílio no exterior. Viveu no Chile e nos Estados Unidos, onde fez seu doutorado em economia pela Universidade de Cornell. No Brasil, Serra tinha estudado engenharia, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

De volta ao país depois de quatorze anos, foi professor da UNICAMP e pesquisador do Cebrap. Em 1983, foi nomeado Secretário de Economia e Planejamento do Governo Franco Montoro, em São Paulo.No ano seguinte, chefiou a Comissão do Programa de Governo do candidato presidencial Tancredo Neves. Em 1986, elegeu-se Deputado Federal Constituinte, tendo sido o relator da Comissão do Sistema Tributário, Orçamento e Finanças. Em 1990 elegeu-se novamente Deputado Federal, tendo sido líder do PSDB na Câmara. Em 1995 foi eleito Senador por São Paulo. Foi Ministro do Planejamento entre 1995 e 1996 e Ministro da Saúde entre 1998 e 2002. Foi candidato a presidente da República em 2002, tendo perdido no segundo turno.

Em 2004, José Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo, e em 2006 foi eleito Governador do Estado no primeiro turno. Em 2010, candidatou-se novamente à Presidência, tendo obtido 44 milhões de votos no segundo turno das eleições.

Eleito, Genro diz estar disposto a dialogar com a oposição


Eleito, Genro diz estar disposto a dialogar com a oposição

O candidato do PT ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, venceu a disputa pelo cargo no primeiro turno, com 54,35% dos votos válidos, e realizou uma conquista histórica. Nunca, desde a Constituição de 1988, uma eleição para o governo no Estado se encerrou no primeiro turno.

A disputa, que começou acirrada entre o PT e o PMDB, terminou antecipadamente para o segundo. O ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça (PMDB) ficou com 24,74% dos votos válidos, seguido da atual governadora, Yeda Crusius (PSDB), com 18,4%.

Quando a apuração estava em 70%, o clima no comitê central da campanha de Fogaça, na avenida Farrapos, zona norte de Porto Alegre, já era de desânimo. A assessoria havia informado que o candidato, que estava em casa, se dirigiria para o comitê até as 18h30. Depois, porém, foi anunciado que Fogaça só faria sua manifestação após o término da apuração, em mais um indicativo de que o PMDB tinha pouca esperança. Enquanto isso, no bairro Cidade Baixa, reduto histórico de manifestações petistas, militantes já começavam a comemorar.

O CONCEITO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

O CONCEITO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

O conceito de Políticas Públicas é discutido em todas as áreas do conhecimento, no entanto é no âmbito da Ciência Política que este ganha um grande destaque nas discussões teóricas como mostra SOUZA (2006 p. 45) em seu artigo “Políticas Públicas uma revisão da literatura”, mostra uma visão geral de como a política publica é vista pela academia; primeira como um equilíbrio no orçamento entre receita e despesa, segundo como uma nova visão do estado onde deixa de ser uma política kenynesiana, para ser uma política restrita aos gastos, e terceira é a relação que existe entre os países desenvolvidos e os que iniciaram a sua caminhada democrática recentemente, de um modo particular os países da América Latina que ainda não conseguem administrar bem os seus recursos públicos e equacionar os bens em beneficio de sua população, de modo incluir os excluídos.